Tricolor está em 8º no ranking de elencos mais valiosos com R$ 26,5 mi e o 2º que mais investiu em relação a 2012, aumento de 50%
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| A torcida é a maior fonte de renda do JEC - Foto: AgRBS/Leo Munhoz |
Desde o termino da série B de 2012, quando o Joinville alcançou o sexto lugar, o presidente Nereu Martinelli vem reafirmando o objetivo para este ano: chegar à elite do futebol brasileiro. E as ações para concretizar o sonho do torcedor estão sendo tomadas: Formação de um qualificado grupo, a volta do técnico que levou o time à segunda divisão, melhorias no Centro de Treinamento, aumento do número de sócios, novos patrocinadores, salários em dia etc.
Mas, apesar de tantos investimento na infraestrutura e qualificação do elenco, o Joinville teve um mal desempenho no Campeonato Catarinense; sequer se classificou às semifinais. Alguns fatores, entretanto, amenizaram o fracasso: a guerra de egos entre o antigo técnico Artur Neto e o atacante Lima, a demissão do treinador e o tempo de adequação do sucessor, as inúmeras lesões de peças chaves do time principal (Eduardo e Kim) e o péssimo aproveitamento diante de equipes menos qualificadas influenciaram no resultado final.
EQUIPE
Depois de reformular boa parte da equipe que quase conseguiu o acesso, o Tricolor teve novamente que ir ao mercado. Sonho antigo do presidente, o meia Wellington Bruno finalmente foi contratado. Martín Ligüera, com passagens por seleção uruguaia e equipes da Europa, também chegou ao Joinville. Os atacantes Francis, vindo do Botafogo-SP, e Eduardo, do São Caetano, vão vestir a camisa do JEC nesta série B.
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| JEC estreia em casa, neste sábado, às 16h20, contra o Bragantino - Foto: Leo Munhoz |
Boa parte dos atletas contratados no início da temporada ainda não apresentou um futebol que agradasse a exigente torcida, alguns até já foram dispensador; outros, no entanto, já caíram nas graças dos tricolores: o zagueiro Rafael, o atacante Kim (embora muito tempo fora), o volante Marcus Vinícius fizeram um bom estadual.
O técnico Arturzinho, que voltou para o JEC durante o estadual, terá que lidar com as lesões - pelo menos no início do campeonato. O lateral Eduardo, principal saída para o ataque do time, lesionou o ombro durante o Catarinense e estará à disposição apenas em julho. O atacante Kim também está fora dos gramados e deve voltar somente depois da Copa das Confederações.
A folha salarial do clube (jogadores, diretores e funcionários) é de R$ 720 mil/mês. E mesmo com a chegada de novos patrocínios, o Tricolor convive com um déficit mensal. Nereu reclama que a falta de apoio de empresas locais impedem um crescimento ainda maior do clube. “O Joinville é sempre a ultima opção, tem empresário da cidade ajudando a campanha do Guga em Floripa e sequer aceita ouvir as propostas do Joinville Esporte Clube”, comentou.
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| Alojamento para os jogadores no CT - Foto: Divulgação/JEC |
INFRAESTRUTURA
Fora dos gramados, a evolução também é visível. Os jogadores já podem usufruir da nova academia, os novos gramados, sala de jogos, novo refeitório e quartos equipados com ar condicionado e TVs no CT do Morro do Meio.
PATROCÍNIOS
Os patrocínios a partir do uniforme rendem ao clube R$ 297 mil/mês - valor muito baixo comparado aos times da capital - que somente da Caixa recebem R$ 300 mil mensais. Das arquibancadas, o Tricolor coloca na conta cerca de R$ 400 mil por mês. Outro fator que potencializa a "marca JEC" é a parceria com a Ambev. A distribuidora de bebidas tem contrato de quatro anos, e - além de atrair novos sócios com descontos em vários produtos - financia obras de infraestrutura, como as melhorias no CT.
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Mesmo com o nítido crescimento da equipe e os fatores favoráveis à equipe, é preciso, dentro dos gramados, a resposta dos jogadores. Fora das quatro linhas, os tricolores terão que ter paciência nos momentos de desequilíbrio do time e continuar apoiando, como feito no ano passado.
O primeiro desafio do JEC será diante do Bragantino nesse sábado, às 16h20, na Arena Joinville.
Fontes: Dois Lances, Portal Joinville, Pluri Consultoria, Toque de Letra e Globo Esporte.
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